Quando questionado sobre como a sua fé afetaria sua campanha, Joe Lieberman um senador americano disse: “Eu não acho que os eleitores se importam em saber qual a fé de uma pessoa”.
Muitos americanos acreditam posse de Barack Obama marcou a rejeição de preconceitos raciais na América. Alguns acreditam que a eleição de um presidente mórmon poderia marcar uma rejeição do preconceito religioso, pelo menos, em relação aos mórmons.
“A eleição de Obama em 2008 representou o avanço na América das relações raciais”, disse Keith Hamilton, um professor adjunto de direito da Universidade de Brigham Young. “Se um santo dos últimos dias for eleito presidente, isso representaria outro exemplo de como a América tem crescido sobre essas questões.”
O preconceito contra os Mórmons começaram quando o seu profeta fundador e presidente, Joseph Smith, afirmou haver recebido visões celestiais. Posteriormente, ele e seus seguidores foram expulsos de Ohio para o Missouri e consequentemente para o Illinois. Após o assassinato de Joseph Smith os santos foram obrigados a ir para o Vale do Lago Salgado. Mesmo ali a perseguição continuou com a Guerra de Utah e do Ato Edmunds-Tucker.
Mesmo após a incorporação de Utah como um estado em 1896, a Câmara dos Deputados dos EUA recusou-se a permitir que um mórmon recém-eleito, BH Roberts ocupasse o cargo. No início do século XX tudo isso começou a mudar com a eleição de um mórmon para o senado dos EUA.
Porém o preconceito continua. Uma pesquisa da Universidade Vanderbilt em 2007 constatou que o “preconceito contra os mórmons é significativamente maior do que contra as mulheres e negros”.
Existem dois tipos de preconceitos contra os Mórmons
O primeiro é ideologicamente baseado em noções vagas ou mal compreendidas da teologia SUD, esses preconceitos são particularmente mais difíceis de superar.
O segundo é baseado na percepção popular de que os mórmons são de alguma forma diferentes, ou estranhos. “Esse tipo de preconceito pode ser superado”. Um exemplo é o caso de Mitt Romney que se tornou governador de Massachusetts. E, seu pai, antes dele governou o estado do Michigan.
A igreja mórmon é rigorosa na sua neutralidade política e procura sempre não direcionar os seus membros, para que apoiem um candidato ou partido em particular, nem votem em determinados indivíduos. Isto esta de acordo com sua declaração de neutralidade política. “Esta política é valida não importando se um candidato a um cargo é ou não um membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias“.
Colocando a neutralidade de lado, “muitos mórmons sem dúvida comemorariam a eleição de um presidente Mórmon como um alivio muito aguardado na história do exílio dos Mórmons na América”, disse Terryl L. Givens, um estudioso Mórmon e autor do “Um Povo de Paradoxos: Uma História da Cultura Mórmon”, “E tal sucesso ajudaria a igreja imensamente a enterrar os equívocos e associações com os polígamos que pertencem ao passado”.
No entanto, ele advertiu, “outros Mórmons pode se perguntar se tal conquista significaria uma assimilação. – E se isso seria necessariamente uma coisa boa”.
No livro de Givens, ele escreve que, “conscientemente evocando o projeto do Templo de Salt Lake, e do o Templo de Washington D.C.”, “refletem o retorno triunfante dos mórmons a capital da nação que uma vez os exilou”.
Se uma presidência SUD refletiria o mesmo simbólico significado ainda vamos ter que esperar para ver.
FONTE: http://aigrejamormon.com
FONTE: http://aigrejamormon.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário